O comitê de gestão de crise, montado em virtude da greve dos caminhoneiros, e que envolve os representantes da Prefeitura, Ministério Público, Defesa Civil, Brigada Militar, Exército, Corpo de Bombeiros e de entidades representativas, esteve reunido na tarde de terça-feira, 29, no Palácio Municipal 14 de Julho. O encontro, que durou cerca de uma hora e meia, definiu as prioridades para o município ao longo da semana.

Hoje, a falta de combustíveis atinge, diretamente, os serviços públicos e os órgãos de defesa no município. As máquinas e veículos pesados da prefeitura estão com serviços reduzidos; o transporte coletivo urbano também está trabalhando em horário reduzido para poupar o diesel; o Frigorífico deixa de abater cerca de 3 mil suínos/dia, a cadeia produtiva do leite com grandes prejuízos e o desabastecimento dos mercados também merece atenção.

De acordo com o prefeito em exercício, Luís Antônio Benvegnú, “a reunião realizada com todos os seguimentos serviu para ouvir de cada um as suas demandas, para que se possa, a partir de agora, tomar mais algumas providências e buscar a garantia por parte do estado, da liberdade de ir e vir, inclusive por meio de escoltas por parte da forças de segurança para garantir o abastecimento a população”, disse Benvegnú.